Enfermeira de São Luís relata complicações graves após uso de cigarro eletrônico

Uma enfermeira de São Luís revelou ter sofrido complicações respiratórias graves após o uso de cigarro eletrônico, levantando um alerta sobre os riscos associados ao dispositivo. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a profissional de saúde detalhou os sintomas que surgiram logo após o consumo, incluindo falta de ar intensa, tosse persistente e necessidade de atendimento médico.

Segundo a enfermeira, a situação se agravou rapidamente, resultando em internação hospitalar para tratamento de uma condição respiratória que, segundo especialistas, poderia estar relacionada à inalação de produtos químicos presentes nos líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos. Ela afirmou que nunca havia apresentado problemas respiratórios antes do uso do dispositivo.

A profissional enfatizou que muitos usuários subestimam os riscos do cigarro eletrônico, acreditando que ele seja uma alternativa mais segura ao cigarro tradicional. “O que acontece é que a maioria das pessoas não sabe o que está inalando”, afirmou, destacando que a falta de regulamentação rigorosa para os produtos aumenta a exposição a substâncias potencialmente nocivas.

Especialistas em saúde alertam que os cigarro eletrônicos podem causar inflamação pulmonar, irritação das vias aéreas e, em casos graves, síndromes respiratórias agudas, especialmente em pessoas com histórico prévio de problemas respiratórios ou uso contínuo do aparelho. A enfermeira reforçou a importância de procurar atendimento médico imediato caso surjam sintomas como dificuldade para respirar, dor no peito ou tosse persistente.

O relato da profissional ganhou repercussão nas redes sociais e reforça a necessidade de informação e conscientização sobre os riscos do cigarro eletrônico, principalmente entre jovens e pessoas que buscam alternativas ao tabagismo tradicional.